Bordar. É um elogio contínuo à capacidade de improviso. Action paint em slow motion.
Pano. Costurado na pele da tela. Linha. Desenrolada, medida e cortada.
Certa vez, perguntei a Joelson, como ficaria um quadro na cabeça, se a cabeça é ओवल. Na vertical? Na horizontal? Concluímos que fragmentos ficam voando em nossa mente। São flores, pássaros, nuvens, vaginas, árvores, camas, linhas, manchas, cores, peitos, palavras, cabelos, etc. Num eterno agrupar/desagrupar de imagens. Quem garante que esse braço era realmente daqui? Não seria do outro quadro?
Sua própria imagem está aí dentro. Esta imagem nunca ficará desatualizada. Afinal, ela nada mais é que uma forma reduzida da imaginação.
Para avançar, há uma volta sobre si mesmo, ciclone pelo imóvel habitado. Mas, no interior, mais fronteiras.
Desenhos de memória.
Sartre um dia escreveu: tudo é uma questão de recapitulação। Em um conto. Que era sobre a dedicação de uma mulher ao marido louco. Ela não conseguia trazê-lo de volta à realidade e, por isso, desejava passar para o lado de lá, o da fantasia. Quando Henri começava a delirar, Eve lhe ouvia como a um profeta; e ele berrava: recapitulação! Será que ao recapitular as coisas, as coisas se tornam outras coisas? Será que uma história revista não passa a ser uma nova história? Essa capacidade de montagem é uma demonstração de força vital gestáltico e instinto de sobrevivência animal.
Pano. Costurado na pele da tela. Linha. Desenrolada, medida e cortada.
Certa vez, perguntei a Joelson, como ficaria um quadro na cabeça, se a cabeça é ओवल. Na vertical? Na horizontal? Concluímos que fragmentos ficam voando em nossa mente। São flores, pássaros, nuvens, vaginas, árvores, camas, linhas, manchas, cores, peitos, palavras, cabelos, etc. Num eterno agrupar/desagrupar de imagens. Quem garante que esse braço era realmente daqui? Não seria do outro quadro?
Sua própria imagem está aí dentro. Esta imagem nunca ficará desatualizada. Afinal, ela nada mais é que uma forma reduzida da imaginação.
Para avançar, há uma volta sobre si mesmo, ciclone pelo imóvel habitado. Mas, no interior, mais fronteiras.
Desenhos de memória.
Sartre um dia escreveu: tudo é uma questão de recapitulação। Em um conto. Que era sobre a dedicação de uma mulher ao marido louco. Ela não conseguia trazê-lo de volta à realidade e, por isso, desejava passar para o lado de lá, o da fantasia. Quando Henri começava a delirar, Eve lhe ouvia como a um profeta; e ele berrava: recapitulação! Será que ao recapitular as coisas, as coisas se tornam outras coisas? Será que uma história revista não passa a ser uma nova história? Essa capacidade de montagem é uma demonstração de força vital gestáltico e instinto de sobrevivência animal.
Pensando e desenhando com o pensamento. Desenhos urgentes. Tudo certo, preto no branco e a vida impressa sobre a tela।
A linha e o linho.




Nenhum comentário:
Postar um comentário