terça-feira, 14 de agosto de 2007


há vida inteligente aqui dentro

é muito curioso como os arte-educadores ficam exaltados ao verem respostas humanas às suas estratégias -provas- educativas. Como se isso não fosse possível.
considero certa maldade, ingênua maldade, quando se criam aquelas armadilhas de “vamos ver o que eles respondem”. De certo que ações desse tipo são provocações ao público passante ou visitante, mas também não é subestimar demais esse público ou até muita soberba do educativo tratá-los como cobaias ignorantes, e excitadíssimos quando essas cobaias esboçam reações, mesmo que involuntárias?
fica a sensação de que os educadores são aqueles cientistas que lançaram equações incompletas ao espaço sideral à espera de respostas alienígenas, quando na realidade as obras de arte não entram em nossos olhos, elas fazem que nos saiamos por eles, mostrando nosso interior.
o que falta ao educador, é paciência e prestar atenção às pessoas. Ao invés de aplicar receitas. Permitir o encantamento.

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